Hoje, elas embelezam de
espetáculos pornô-soft a estúdios de tattoo. Mas, no começo, lugar de pin-up
era na parede. Nos anos 40 e 50, era passatempo entre os soldados americanos
pendurar (em inglês, pin-up) fotos de mulheres bonitas em seus alojamentos. Eram
fotos mais para concurso de camiseta molhada do que Brasileirinhas, mas que
constituíam um incentivo para as tropas.
Com o tempo, foi se estabelecendo
um padrão específico. Pin-up passou a ser necessariamente uma mulher
volup-tuosa (Keira Knightley, fora), com ar clássico e retrô (Lady Gaga, fora)
e muito feminina (Yoko Ono, se algum dia você esteve dentro, fora). E o termo
deixou de se resumir a fotos: ilustrações de pin-ups passaram a ser utilizadas
em estampas, quadros e na publicidade. Marilyn Monroe chegou a começar como
pin-up, mas elas costumavam ser estrelas menores (ver quadro Pendura essa).
Cabelo vintage, pele alva, batom
vermelho e uma postura provocante, porém com algo de ingênuo, estão no manual
da pin-up moderna. Gwen Stephany e Katy Perry adotaram o rótulo
temporariamente, e outras acrescentam tatuagens à fórmula, como Pitty e a Kat
Von D. Para quem ficou curioso, o site Pin Me Up (www.pinmeup.com.br) reúne
fotos de meninas que seguem essa estética. O resultado varia entre humor
involuntário e boas tentativas.
FONTE DO TEXTO : REVISTA SUPER INTERESSANTE