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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Algumas leis esquisitas, mas verdadeiras

Um candidato a prefeito de Fortaleza, em 1996, prometia realizar, no comando do Executivo Municipal, os seguintes atos revolucionários, dentre outros:
Abolir os Estados-membros da Federação e dar plena autonomia aos Municípios;
Dar total apoio à lei da oferta e da procura;
Revogar o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Só faltou revogar a lei da gravidade.


No Congresso, em 1965, o deputado Eurico de Miranda apresentou um projeto de anexação das Guianas ao território nacional. Depois, fez outro projeto, para a "importação" de um milhão de portugueses para povoar a Amazônia. Um terceiro projeto tornaria obrigatório, em todas as solenidade onde se tocasse o hino nacional, o canto dele pelas autoridades presentes.
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Os vereadores de Teresina, na década de 90, não ficam muito atrás em termos de idéias imaginosas. Entre outros projetos inúteis, destaca-se o que tornaria obrigatória a instalação de telefones públicos em todos os cemitérios municipais. Na mesma linha, um vereador propôs a criação de um cemitério municipal para animais domésticos, mas um outro achou pouco: sugeriu emenda para a construção de um forno crematório para os bichos. Outro projeto tornaria obrigatório o uso de cinto de segurança - mas a exigência se estenderia até aos ônibus e ao metrô. Antes disso, houve vereador propondo moção de apoio à proibição de construir abrigos nucleares.


Esta é pra quem ainda acha que quem quer emplacar jumento devia ser o primeiro a ser emplacado.
Em Quixeramobim, Ceará, no ano de 1991, o vereador José Filho enviou à Câmara um projeto de lei para que fossem pintados de amarelo fosforescente, com tinta idêntica à utilizada na sinalização rodoviária, "todos os rabos de bovinos, ovinos e caprinos do município", para evitar que fossem atropelados.
O vereador Rocilio Fernandes apresentou emenda ao projeto, prevendo a pintura de todos os cascos e chifres dos animais supracitados, e, nos animais não-cornos, as orelhas. Infelizmente, a proposta vazou antes da aprovação e não pôde ser votada.

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Em 1991, a cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, descobriu que a melancia era uma fruta proibida nos limites do município. A "Lei da Melancia" entrou em vigor em 1894. Na época, acreditava-se que ela transmitia tifo e febre amarela.
E mais: na mesma cidade, os proprietários de casas que tivessem formigueiros poderiam ser multados. Uma lei de 1965 fixava uma multa de 2,5% do salario mínimo para quem tivesse formigueiro em casa.
Além disso, o dono do formigueiro tinha de arcar com as despesas do extermínio das formigas.


Aqui vão algumas leis curiosas vigentes em algumas cidadezinhas dos Estados Unidos, onde se proíbe:
Fazer barulho ao tomar sopa em local público (no Estado de New Jersey)
Sapos coaxarem depois de 11 horas da noite (Memphis, Tennessee)
Tirar os sapatos dentro de teatros, se você tiver chulé (Winnetka, Illinois)
Comprar sorvete após 6 horas da tarde (Newark, New Jersey)
Entrar no teatro menos de 4 horas depois de ter comido alho (Gary, Indiana)
Andar de bicicleta dentro de piscinas (Baldwin Park, California)

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Eis algumas leis curiosas a respeito de sexo, que, acredite ou não, estão em vigor em algumas cidadezinhas do interior dos Estados Unidos.
Em uma cidade do Wisconsin, é proibido disparar arma de fogo enquanto o parceiro está tendo um orgasmo.
Em Alexandria, Minnesota, é proibido beijar com hálito de cebola, alho ou sardinha.
Numa cidade da Pensilvânia, é proibido fazer sexo oral usando batom baixa qualidade.
Em uma cidadezinha do interior de Montana, é terminantemente vedado fazer sexo no jardim em frente de casa. E em outra, a proibição se refere ao sexo no interior de ambulâncias. Quem desobedecer a esta última terá como pena a publicação de seu nome no jornal da cidade.
No Dakota do Sul, as camas de hotéis devem ser afastadas 60 centímetros uma da outra, sendo proibido fazer sexo nesta distância que as separa.
Uma lei californiana proíbe as pessoas de descascar laranjas em quartos de hotel.
Na cidade de Natchez, no Missouri, uma lei proíbe os elefantes de tomar cerveja.
Na mesma linha zoológica, uma lei de Michigan estabelece que os crocodilos não podem ser amarrados a hidrantes.
E outra, de Minessota, determina que um homem ao deparar-se com uma vaca deve tirar o seu chapéu (o seu, não o da vaca).


Mais algumas leis interessantes:
Em Atenas, Grécia, quem dirigir mal vestido pode ter sua carteira de habilitação apreendida;
Na Inglaterra, é proibido se beijar dentro de cinemas;
Na Micronésia, os homens são proibidos de usar gravata;
Na Finlândia, é proibido o casamento de analfabetos;
No Japão, é proibido comprar ou comer arroz importado.


Na década de 60, no Maranhão, o então prefeito de São Luís, Epitácio Cafeteira proibiu o uso de máscaras em festas carnavalescas, "para facilitar a identificação de criminosos".
Pior que essa, só o prefeito de Petrópolis, no Rio, que, por sua vez, proibiu o banho de mar com fantasia no carnaval. Detalhe: Petrópolis é uma cidade serrana.

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O governador de São Paulo, Laudo Natel, criou, durante sua administração, o SIRCFFSTETT - Setor de Investigações e Repressão ao Crime de Furtos de Fios de Serviços de Transmissões Elétricas, >Telegráficas ou Telefônicas.
Coitado da telefonista: "Alô. Aqui é do SIRCFFSTETT."


Achou pouco? Pois bem: o Governo Federal criou recentemente o Conselho Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental de Valorização do Magistério. Ou seja: o CMACSFMDEFM.


Edito de Valério, imperador da Antiga Cidade, tinha simplesmente o seguinte conteúdo:
"No caso de dois acusados e havendo dúvida sobre a autoria, deve o juiz condenar o mais feio".


Inspetor de quarteirão (acredite!) era um cargo que realmente existia no regime da Constituição de 1824. Era nomeado pelo chefe de polícia.
Já o juiz de fora era um cargo da época dos governos-gerais, cujos ocupantes eram nomeados pelo capitão-general.

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