
========================================

Não é raro, quando se para e se ouve os mais velhos, a contar o sacrifício que era para consumar as paixões de antigamente.
E a consumação que me refiro era muitas vezes um beijo na boca, um selinho bem sem vergonha, não é sexo não!
Com a velocidade atroz e sem sentido do mundo de hoje,
Com a velocidade atroz e sem sentido do mundo de hoje,
parece-me que a ternura e a naturalidade do amor foi ficando meio de lado.
Tem que haver um desejo.
Um desejo quase platônico da não realização.
Pelo menos de imediato.
Um sonhar e porque não sofrer algumas noites pelo(a) amado(a)?
Porque como diz aquela canção do Teatro Mágico, Ana e o Mar:
"Todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar..."
Talvez por sem tão fácil, pela banalização de tudo, tudo fica tão sem propósito.
Infelizmente né?
