Discípulo de Platão e preceptor de Alexandre Magno, Aristóteles foi um filósofo grego do século V a.C. cujo trabalho se estende por todas as áreas da filosofia e ciência conhecidas no mundo grego, sendo ainda o autor do primeiro sistema abrangente de filosofia ocidental.
Sua obra filosófica, organizada no Corpus Aristotelicum, chegou até nossos dias graças ao trabalho dos compiladores e estudiosos da era escolástica. Seguindo a ordem destas compilações, o primeiro passo no estudo da obra de Aristóteles são os trabalhos compilados sob o título Física, um compêndio de trabalhos nos quais Aristóteles estabeleceu uma interpretação sistemática da natureza e dos fenômenos físicos que permaneceu até o Iluminismo e a formulação da Mecânica Clássica.
Um dos aspectos mais marcantes da Física é a introdução de um quinto elemento, o éter (aithēr), que seria uma substância de origem divina, compondo a abóbada celeste visível, planetas e estrelas. Esta hipótese influenciou diversos pensadores, mantendo-se viva até o final do século XIX. Aristóteles também explora o movimento, os fenômenos ópticos, mudança e espontaneidade e a causalidade, sugerindo que a razão de todas as coisas pode ser atribuída a quatro tipos de causas:
Causa material
Causa formal
Causa eficiente
Causa final
Causa formal
Causa eficiente
Causa final
Diversos aspectos da produção filosófica de Aristóteles continuam a ser matéria de estudo e investigação. Ainda, graças ao trabalho de Aristóteles temos acesso ao pensamento de vários filósofos pré-socráticos, cujas obras não sobreviveram até nosso tempo, mas sobreviveram o bastante para serem citadas, criticadas ou comentadas por Aristóteles.
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