Nas lembranças paulistanas raiz, está guardado para sempre em nossos corações este maravilhoso parque que fez parte da vida de gerações de crianças e adolescentes da cidade da garoa.
Vamos relembrar um pouco o quanto esse parque foi importante pra cidade que nunca dorme:
O Playcenter foi um parque de diversão brasileiro, localizado na cidade de São Paulo. Inaugurado em 27 de julho de 1973, foi o primeiro grande parque de São Paulo sendo fundado com base nos parques das grandes cidades dos Estados Unidos e da Europa.
Localizava-se em uma área de 85 mil m², o parque recebia em torno de 1,6 milhão de pessoas anualmente. O Playcenter encerrou suas atividades no dia 29 de julho de 2012 para uma reforma no parque.
Localizava-se em uma área de 85 mil m², o parque recebia em torno de 1,6 milhão de pessoas anualmente. O Playcenter encerrou suas atividades no dia 29 de julho de 2012 para uma reforma no parque.
O parque funcionava durante os meses de baixa temporada (janeiro a junho) de quinta a domingo, sendo quintas e sextas aberto exclusivamente para escolas e excursões. Durante a alta temporada (julho a dezembro) o parque funcionava de terça a domingo.
Com a construção do Hopi Hari (encomendada pelos próprios donos do Playcenter) o parque teve alguns de seus recordes batidos das atrações: Turbo Drop, Boomerang, Evolution, Waimea, entre outros.
As portas do Playcenter, um dos primeiros parques de diversões do Brasil, foram abertas em São Paulo, em 27 de julho de 1973. O parque de 50 mil m² de área tinha 20 atrações, entre brinquedos giratórios, teleférico, Splash e a Super Jet, a primeira montanha-russa de aço do país.
O empreendimento pioneiro logo se tornou cartão postal da cidade.
O empreendimento pioneiro logo se tornou cartão postal da cidade.
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Além dos brinquedos, fizeram sucesso também apresentações como o Orca Show, uma atração de acrobacias de golfinhos e baleias em um tanque aquático (1985 a 1986). As baleias Nandu (orca) (macho) e Samoa (orca) (fêmea) ficaram conhecidas por serem as primeiras baleias orcas utilizadas em shows no Brasil. Elas foram capturadas na Islândia e possivelmente eram irmãs.
A chegada dos animais era para ser sigilosa, mas a informação acabou vazando para a imprensa. As baleias precisaram de cerca de seis meses para serem treinadas e adaptadas antes da estreia.
O Orca Show foi um grande sucesso. Famílias vinham do interior e de outras cidades do País para assistirem as peripécias das orcas saltando dos tanques para pegar os peixes oferecidos pelos treinadores e aplaudiam com o estardalhaço que faziam ao mergulharem com seus oito metros e nove toneladas. Era água para todo o lado.
COMERCIAL ORCA SHOW
(1985, 1-9-8-5 minha gente! Foi quando eu nasci, hihi...)
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No parque também havia o Show dos Ursos, em que "ursos" animatrônicos cantavam e dançavam. Em 1988, foi realizada a primeira edição das Noites do Terror, que se transformaria no evento mais rentável do parque à partir da década de 1990.
(Lembro muito deste show...)
O parque foi criado pelo empresário boliviano Marcelo Gutglas, inspirado nos grandes parques de diversões da Europa e dos Estados Unidos da década de 70.
Com o passar dos anos, foram incorporadas à lista de atrações montanhas russas mais modernas.
Com o passar dos anos, foram incorporadas à lista de atrações montanhas russas mais modernas.
Viajar pra fora do mundo pra ser feliz pra quê???
Esse passaporte sim te deixava alegremente feliz!
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Mas nem tudo é felicidade na história deste parque...
Em 1997, a GP Participações, que detinha 50% das ações do empreendimento, assumiu o controle da empresa. Apesar da aposta, o setor de parques de diversões como um todo decepcionou investidores nos anos seguintes, principalmente por conta da forte desvalorização do Real em 1999. E o Playcenter estava no meio da crise. Em dezembro de 2001, o parque tinha uma dívida de 145,3 milhões de reais.
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A controladora decidiu, em 2002, vender o empreendimento, e Gutglas, que estava afastado desde 1997, retomou a direção com o objetivo de revitalizar o parque, que não recebia investimentos desde 1998.
Sua estratégia envolveu corte de custos, ampliação de eventos e mudança de foco do público dos adolescentes para a família, além da compra de novos brinquedos.
Sua estratégia envolveu corte de custos, ampliação de eventos e mudança de foco do público dos adolescentes para a família, além da compra de novos brinquedos.
Em 19 de março de 2012 foi noticiado que o parque teria suas atividades encerradas a partir do dia 29 de julho do mesmo ano. Em julho de 2013, após uma reforma e adoção de modelo inédito no Brasil, baseado em parques como o Legoland, o Grupo Playcenter inaugurará um novo empreendimento, afirmando que o novo parque será voltado ao público infantil, com atrações temáticas, educacionais e interatividade.
A quantidade de pessoas por dia será limitada de 12 para 4,5 mil pessoas por dia. Segundo o grupo, uma pesquisa feita em São Paulo apontou uma carência de espaços onde os pais possam brincar com seus filhos, que originou o novo conceito para o parque.
Mas, contrariando as expectativas, o Parque não reabriu em Julho de 2013 e ainda pode se notar que o terreno está cada vez mais abandonado e não há sinal nenhum de obras no local. Hoje o terreno que abrigou o Playcenter está ocupado por empresas, estacionamentos, prédios comerciais e um prédio residencial.
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NOITES DO TERROR
Em agosto de 1998 o Playcenter, em São Paulo, organizou o primeiro evento Noites do Terror, que foi inspirado em uma das maiores festas da cultura americana, o Halloween. O Parque recebia ambientação especial, tinha uma programação de shows, recursos de luz e som, que criavam um clima de "terror".
Com 25 anos de sucesso e mais de 10 milhões de visitantes, à partir de 2013 as Noites do Terror ultrapassariam fronteiras e prometeram invadir outras cidades.
ALGUNS BRINQUEDOS E ATRAÇÕES
Podemos citar, como mais lembrados pelos fãs, os seguintes brinquedos/atrações: Looping Star, Barca Viking, Boomerang, Castelo dos Horrores, Evolution, Monga - A Mulher Gorila, Turbo Drop, Colosso, Splash e Tornado, entre muitos outros, além de shows com os principais artistas infanto-juvenis (só para citar dois ícones: Bozo e Menudo foram responsáveis por algumas das maiores lotações da história do recinto).