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sábado, 26 de julho de 2014

RELACIONAMENTOS E FIOS (P3)

"Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas."

Fernando Pessoa entendia dos paranauê.

E digo isso porque agora pouco tava pensando numa coisa brega, que revelo que não queria,mas que aconteceu comigo.
Acho que aconteceu com a maioria das pessoas que tem seus relacionamentos interrompidos.
Dor de corno, poderia até ser, mas não é a questão.

A música da qual vou falar daqui a pouco, revelando minha breguice, é uma música muito conhecida.
Sempre a cantarolei despretensiosamente.
Mas depois de um relacionamento que tive, entendi a profundidade da mesma.
Uma puta poesia.
E a breguice -  escrevi muito esta palavra aqui - e a cafonice, deram lugar a uma tristeza poética.

Arrumar suas coisas ou ver o outro arrumando para partir, é algo extremamente doloroso.
Saber que o que teve foi bom, mesmo que por pouco tempo, sentir ainda o cheiro da pessoa, ver que ela já se apaixonou e você não...




Essa música é phoda, mas não é ela da qual eu estava me referindo, apesar dela fazer todo o sentido.
Estava falando desta daqui:




Falo isso com propriedade, porque encontrei um fio de cabelo comprido dela em minha roupa.
Isso fazia creio que um, dois meses de término.
O maldito, lindo fio, tênue fio, como todos os relacionamentos, estava em minha roupa ainda.
Me veio imediatamente o refrão dessa música.
Com lacrimejar dos olhos e mente afiada, não teve como, cantarolei triste e pesaroso:

"Lembrei de tudo entre nós, do amor vivido.
Aquele fio de cabelo comprido,
 já esteve grudado em nosso suor..."