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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O ÚLTIMO PÔR DO SOL...


Essa música pra mim, me faz lembrar de Jorge Amado.

Porque?
Simples, nos livros de Jorge, eu realmente entro dentro da história.
Me vejo andando no meio de seus personagens.
Vivendo, sofrendo se alegrando junto com eles.
Nessa música acontece o mesmo.
Vejo as imagens, as paisagens, idealizando os pensamentos e sentimentos.
Música linda, letra maravilhosa.
Lenine mestre.

"Os edifícios abandonados,
As estradas sem ninguém,
Óleo queimado, as vigas na areia,
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
Por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas"
Fala se não é do cacete essa parte? Aiai viu...

A onda ainda quebra na praia
Espumas se misturam com o vento
No dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
Pensando nós dois


No dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
Pensando nós dois


Eu lembro a concha em seu ouvido
Trazendo o barulho do mar na areia
No dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de Santa Cruz
Lembrando nós dois


No dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
Por entre as ruínas de Santa Cruz
Lembrando nós dois


Os edifícios abandonados
As estradas sem ninguém
Óleo queimado, as vigas na areia
A lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos
Por entre os dedos da minha mão
Passaram certezas e dúvidas


Pois no dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém
O último homem no dia em que o sol morreu


Pois no dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém
O último homem no dia em que o sol morreu


Pois no dia em que ocê foi embora
Eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém
O último homem no dia em que o sol morreu