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sábado, 25 de fevereiro de 2017

DIÁRIO DE UM CINQUENTÃO NA ACADEMIA


Ganhei de presente da minha mulher um vale-training de uma semana de treinamento físico em uma academia perto de casa. Apesar de estar em excelente forma, achei boa a ideia de diminuir a minha "barriguinha".

Fiz a reserva com uma personal trainner chamada Nádia, instrutora de musculação e aeróbica, e modelo de 26 anos.
Me recomendaram levar um diário para documentar o meu progresso, que à seguir transcrevo a vocês:


Segunda-feira:

Com muita dificuldade levantei-me às 6 da manhã. O esforço valeu a pena!
Nádia parecia uma deusa grega: ruiva, olhos azuis, grande sorriso, lábios carnudos e corpo escultural. Inicialmente, Nádia fez um tour pela academia,mostrando todos os aparelhos. Comecei pela bicicleta ergométrica.

Depois de 5 minutos, ela me tomou o pulso e se assustou, pois o coração estava muito acelerado. Não era a bicicleta não, era Nádia, vestida com uma malha de lycra coladinha... Curti muito o exercício. Ela me motiva muito, apesar da dor na barriga, de tanto encolhê-la, toda vez que ela passa perto de mim.




Terça-feira:

Tomei café e fui para a academia. Nádia estava mais linda que nunca. Comecei a levantar uma barra de metal. Depois se atreveu a colocar mais pesos!!!

Minhas pernas estavam debilitadas, mas consegui completar UM QUILÔMETRO. O sorriso arrebatador que Nádia deu me convenceu de que todo exercício valeu a pena... era uma nova vida para mim.


Quarta-feira:

A única forma como consegui escovar os dentes, foi colocando a escova sobre a pia e movendo a cabeça para cima e para baixo. Dirigir também não foi fácil: estender os braços para mudar as marchas era um esforço digno de Hércules, doía muito o peito e os braços, e minhas panturrilhas ardiam toda vez que eu pisava o pedal da embreagem.

Fisicamente impossibilitado, estacionei meu carro na vaga para deficientes físicos, até porque saí do carro mancando... Nádia estava com a voz um pouco aguda a essa hora da manhã, e quando falava me incomodava muito. Meu corpo doeu inteiro quando ela me colocou a cadeirinha de escalada. Para que merda alguém inventa um treco para se escalar quando isso já está obsoleto com os elevadores? Nádia me disse que isso me ajudaria a ficar em forma e a aproveitar a vida e os esportes de aventura... ou alguma dessas promessas.


Quinta-feira:

Nádia estava me esperando com seus horríveis dentes de vampiro. Cheguei meia hora atrasado: foi o tempo que demorei para colocar o tênis.

A desgraçada da Nádia me colocou para trabalhar com os pesos. Quando se distraiu, saí correndo e me escondi no banheiro. Mandou um outro treinador me buscar e, como castigo, me colocou na máquina de remar... me ferrei!


Sexta-feira:

Odeio a desgraçada da Nádia. Escrota, anoréxica, anêmica, insuportável e sem cérebro! Se houvesse uma parte do meu corpo que pudesse se mexer sem uma dor angustiante, eu partiria no meio essa desgraçada!!! Nádia quis que eu trabalhasse meus tríceps...

E EU NEM SEI QUE PORRA É ESSA DE TRÍCEPS!!! Como se não bastasse colocar os pesos para que eu os levantasse, ainda colocou aquelas merdas das barras...

A bicicleta ergométrica me fez desmaiar e, quando acordei, estava numa maca em frente a uma nutricionista, outra idiota com cara de mal-comida, que me deu uma catequese de alimentação saudável...


Sábado:

A lazarenta da Nádia me deixou uma mensagem no celular com sua vozinha de lésbica assumida, perguntando-me por que eu não fui à academia.
Só com a sua voz já me deu vontade de quebrar o celular, porém não tinha força suficiente para levantá-lo, pois até pra apertar os botões do controle remoto da TV estava difícil...


Domingo:

Pedi ao vizinho para ir à missa agradecer a Deus por mim por essa semana que terminou.

Também rezei para que, no ano que vem, a desgraçada e infeliz da minha mulher me presenteie com algo um pouco mais divertido, como um tratamento de canal, um cateterismo ou um exame de próstata.